O aniversario é dela, mas quem ganha o presente são os leitores. A mais nova balzaquiana do pedaço, Natália Casassola fez um ensaio ousado e sem calcinha para comemorar a chegada dos seus 30 anos, completados no último dia 8. A ex-BBB abusou da sensualidade em um ensaio para a “Colírio Girl” e posou até sem calcinha. As declarações dela para revista também não deixaram por menos. Nat afirmou ser uma mulher ‘total flex’. “Eu já fiquei com a Fani, já fiquei com a Angelis e com outras pessoas que não sou obrigada a falar aqui, não! [risos] Mas, sim, eu sou bissexual. Total! Total Flex, vou no álcool e na gasolina”.
Confira alguns trechos da entrevista:
Você está completando 30 anos agora em julho. Como você se sente como mulher, que transformações você espera para essa nova fase?
Eu não vou dizer a vocês que estou pensando em casar, formar família agora. Eu estou vivendo o melhor momento da minha vida. Aos 20, eu pensava: “Nossa, a mulher com 30 anos já está ficando velha, tem que casar, cuidar do marido, da casa, dos filhos”. Quando eu saí do BBB8, eu disse numa entrevista que com 30 eu queria casar, ia sossegar, deixar de trabalhar como modelo. Imagina, gente! Isso agora fica pros 40! (risos). Eu tinha muito medo de ficar diferente com a idade mas hoje eu vejo que meu cabelo tá melhor, minha pele tá perfeita, meu corpo tá incrível, tô conseguindo administrar melhor minha vida e minha carreira, então o tempo só me trouxe frutos positivos, me deu mais jogo de cintura, me deu sabedoria pra pensar mais antes de agir (antes eu era bem mais porra-louca). Hoje eu tenho minha casa, tenho uns terrenos lá em Santa Catarina onde vou construir minhas pousadas, tenho meu dinheiro guardado, minhas três cadelas, que são meus tesouros, então eu só peço a Deus que multiplique toda essa sensação de bem estar que sinto hoje, com 30 anos, pelos próximos 30!
Você é a sister que mais vezes esteve no Big Brother aqui no Brasil, certo?
Não só no Brasil como no mundo! Eu sou a participante que mais tempo esteve, somadas todas essas participações, dentro de um mesmo reality. Saiu até uma reportagem no NY Times mostrando que eu fui a participante que mais tempo esteve confinada em uma casa de reality show.
Foto: Primo Tacca Neto / Revista Colírio Girl
Com tantas participações, quais foram os seus melhores e piores momentos no BBB? Que pessoas e momentos você deseja esquecer nessas duas passagens pelo programa?
Vamos começar pelos piores momentos. Eu tenho certeza que o BBB13 foi muito mais difícil psicologicamente que o BBB8 porque, no primeiro, tinha aquele clima de sonho realizado, e o BBB13 me trouxe muitas comparações com outros momentos que vivi no programa, porque ali eu já tinha entrado na Casa normalmente em 2008, já tinha trabalhado na produção em 2009, já tinha disputado meu retorno em 2010, então eu conhecia o BBB como participante, trabalhando nos bastidores e também como telespectadora. Vivi os três pontos de vista do programa e aguentar todo esse peso, no BBB13, foi pra mim o pior momento, afetou muito o meu psicológico, ficou nítido para o telespectador que eu não estava tão solta como no programa anterior. Meu melhor momento foi que, independente de ter coragem ou ter medo, dos erros ou dos acertos, eu saí da Casa com uma imagem muito bacana, conquistei um público fiel até hoje e que amo muito. Muito do que tenho hoje, seja material, seja na força para encarar a vida, devo ao Big Brother.
Como rolou a expectativa de perder a virgindade até o momento em que você, finalmente, se tornou mulher?
A primeira vez foi com meu primeiro namorado, eu tinha 15 anos e meio. Foi no meu quarto, meus pais tinham saído e aconteceu. Não senti nada, todo mundo diz que dói, que machuca, mas só sei que abri o olho, vi a cama suja de sangue, olhei pro menino e perguntei: “Acabou? Perdi a virgindade?” [risos] Parecia que não tinha acontecido nada!
Sempre tive um diálogo muito bom dentro da minha casa, com meus pais, mas lógico que eu não ia chegar pra eles e gritar: “Mãe, pai, perdi a virgindade” [risos]. Eu não contei pra ninguém mas, dois dias depois, dentro do elevador, minha mãe comenta: “Menina, tu perdeu a virgindade?”. Eu fiquei roxa de vergonha! Por mais que a gente tenha intimidade, era uma coisa só minha, eu não queria falar naquele momento. Mas acredita que a filha da puta de uma vizinha descobriu? Não sei como, mas acho que ela olhou pela janela (a gente morava num prédio grande, muitos apartamentos colados) e foi correndo contar pra minha mãe [risos].
Falamos da sua primeira vez. E a última, como foi?
A última vez foi com uma menina. Estamos no século 21, experiências novas. Foi com uma menina, sim!
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