Bruna Souza Brito está passando por uma fase muito complicada em sua vida. A estudante de fisioterapia de 23 anos, que trabalha no mercado financeiro, na região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, contou durante o Mais Mídia 3.0, na noite desta quinta-feira (20), quais os caminhos tem tomado para superar o trauma de ter sofrido injuria, chamada de prostituta nos arredores da empresa onde trabalha e o que tem feito para encontrar os envolvidos no processo.
“Eu me apoio na fé o tempo todo. Sou uma serva de Deus e nunca pensei em fazer isso que disseram que eu faria. Foi muito constrangedor para mim, que sempre fui tão temente, ter sido chamada de garota de programa em cartazes, próximos ao meu ambiente de trabalho e onde tanta gente passa!”, lembra, ao destacar que o provavelmente o crime pode ter partido de algum colega da empresa.
Atualmente, ela está de licença médica, por depressão, e faz acompanhamento com psicólogo para voltar ao trabalho. A garota diz afirma ter sofrido os ataques por causa de inveja de outros colegas da mesma empresa, que não estavam satisfeitos com o seu crescimento rápido dentro do setor financeiro.
“Desde quando eu cheguei lá, comecei a me subir de cargo muito rápido, porque gostaram do meu trabalho. Eu já tenho quase certeza de que foi alguém da empresa que fez isso, por inveja mesmo, porque eu estava crescendo e outras pessoas não tiveram os mesmos resultados que eu!”, disse.
Ela lembrou que tudo começou depois que um de seus trabalhos sociais, ao ajudar um morador de rua a encontrar sua família, ganhou as mídias da Bahia e acabou repercutindo dentro da empresa. Desde então, comentários sobre sua vida e brincadeirinhas surgiram entre algumas das colegas de trabalho. Ainda assim, nada tinha tomado a proporção do que viria a ser um verdadeiro crime.
A pena para injúria, quando uma pessoa ofende publicamente a honra de outra, varia de um a três anos mais multa, determinada pela justiça. Como o caso tem o agravante de ter saído de dentro do círculo social da estudante de fisioterapia e ela não retrucou, em momento algum, até onde se sabe, aos ataques, os culpados não podem deixar de cumprir a pena.
Perguntada se o tipo de trabalho feito por Garotas de Programa é ofensivo, Bruna respondeu que não tem nada contra quem faz, mas não faria. Ela aceita, mas não concorda com o tipo de prática das meninas.
“Cada um sabe a necessidade que tem e o que faz de sua vida. Eu não faria!”, disse a moça, durante o bate papo com Eduardo Graboski e Felipe Aramuni.
Confira abaixo a íntegra do Mais Mídia 3.0, que vai ao ar toda quinta-feira, às 23h, depois do Mais Mídia na TV, no Canal 15 da Net.
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